PM diz que acompanhou de forma ‘diferente’ a manifestação do MPL.Nesta quinta (19), policiais não escoltaram o protesto como de costume.
Da concentração
ao tumulto
Os manifestantes se reuniram às 15h
na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. De lá, o grupo seguiu para a
Marginal Pinheiros, nas imediações da Ponte Eusébio Matoso.
No caminho para
Pinheiros, o grupo interditou totalmente a Avenida Rebouças nos dois sentidos.
Diversos carros que tentavam entrar na via tiveram que retornar na contramão.
Cerca de duas horas após o ato começar, um grupo de mascarados atacou ao menos quatro agências bancárias, agrediu um cinegrafista arremessando um cone e quebrou vidros de um carro de reportagem da TV Gazeta. O tumulto ocorreu na Avenida Rebouças, já na esquina com a Avenida Brasil. Uma parte dos manifestantes, alguns deles também com o rosto coberto, tentou impedir as depredações de outras agências bancárias e de concessionárias na Avenida Rebouças.
Cerca de duas horas após o ato começar, um grupo de mascarados atacou ao menos quatro agências bancárias, agrediu um cinegrafista arremessando um cone e quebrou vidros de um carro de reportagem da TV Gazeta. O tumulto ocorreu na Avenida Rebouças, já na esquina com a Avenida Brasil. Uma parte dos manifestantes, alguns deles também com o rosto coberto, tentou impedir as depredações de outras agências bancárias e de concessionárias na Avenida Rebouças.
Por volta das 18h10, os primeiros
integrantes do grupo chegaram à Marginal Pinheiros e interditaram as vias expressa
e local no sentido Rodovia Castello Branco.
O MPL incendiou seis catracas de
papelão simbolizando o apelo por tarifa zero no transporte público, principal
reivindicação do movimento. Nesta quinta, o MPL pedia também a readmissão dos
42 metroviários desligados da companhia após paralisação de cinco dias.
Às 19h, boa parte dos manifestantes
se dispersou. Um grupo de black blocs, porém, montou uma barreira com pedaços
de madeira, ferragens, pneus encontrados em uma concessionaria, e manteve a
interdição na Marginal Pinheiros.
Carros de luxo
depredados
Na sequência, os mascarados depredaram uma concessionária Caltabiano. Todos os carros da agência foram destruídos. Mascarados usaram pedras, extintores e pedaços de pau para quebrar vidros e amassar os veículos de luxo. Entre eles, Mercedes-Benz e Smarts. O prejuízo pode chegar a R$ 2 milhões.
Somente por volta das
19h15 policiais da Tropa de Choque chegaram à Marginal Pinheiros e removeram as
barricadas. Os manifestantes se afastaram, correndo pelo bairro. Houve confronto
com policiais em Pinheiros, nas imediações do Bar Pirajá. Os mascarados usaram
rojões em direção aos PMs, que revidaram com bombas de gás.
Durante o tumulto, a
Estação Pinheiros da Linha 4 – Amarela do Metrô chegou a ser fechada. Na região
do Largo da Batata, vândalos depredaram bicicletas que estavam estacionadas em
um ponto de empréstimo mantido pelo Banco Itaú.
Bandeiras do Brasil que
adornavam carros também foram retiradas. Nas ruas Butantã e Teodoro Sampaio, os
manifestantes atearam fogo em lixos, lixeiras e nas ruas e depredaram vidros de
agências bancárias.
G1.COM
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