Defensor de uma ampla reforma
política que acabe com o financiamento de campanhas por empresas, o líder do PT
no Senado, Humberto Costa (PE), lamentou a decisão do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) de não autorizar a aplicação, ainda este ano, da minirreforma
aprovada pelo Congresso Nacional.
Para os ministros do TSE, a
minirreforma eleitoral aprovada no fim do ano passado por deputados e senadores
só valerá para as eleições de 2016. Mesmo considerando que o texto sancionado
não aborda questões mais sérias do sistema político atual, Humberto Costa
acredita que ele poderia reduzir os custos das campanhas e tornar mais
igualitárias as eleições já em 2014.
“Lamento porque, ainda este ano,
poderíamos ter eleições menos desiguais, com menor interferência do poder
econômico na definição dos votos”, explicou o líder do PT no Senado. “Teríamos
limitação na contratação de cabos eleitorais, nas despesas de alimentação, no
aluguel de veículos. Ou seja, equilibraríamos mais o processo.”
No Congresso, Humberto tem defendido
a necessidade de uma larga reforma política, que, por exemplo, acabe com o
financiamento de campanhas por empresas, estebeleça o voto em listas e aumente
a participação das mulheres.
A reforma política é um tema
encampado pelo PT, que defende a convocação de um plebiscito para setembro
próximo, e tornou-se um dos eixos fundamentais para um eventual segundo mandato
da presidenta Dilma Rousseff (PT) a partir de 2015.
Ne10
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