A um dia do prazo final, oito
candidatos à Presidência da República entregaram o pedido de registro das
candidaturas para estas eleições ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De
acordo com os dados apresentados pelos partidos, o gasto estimado até agora com
a campanha vai ultrapassar R$ 560 milhões.
A presidente Dilma Rousseff (PT)
e o senador Aécio Neves (PSDB) não apresentaram o pedido de registro, até a
manhã desta sexta-feira, 4. O prazo termina às 19 horas deste sábado, 5.
O candidato do PSTU, José Maria
de Almeida, foi o primeiro a registrar a candidatura, em 20 de junho. Nessa
quinta, 3, o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e sua vice, a ex-ministra
Marina Silva, entregaram o pedido pessoalmente ao TSE. No mesmo dia compareceram
o pastor Everaldo, candidato pelo PSC, e José Maria Eymael (PSDC). Além deles,
o TSE recebeu as solicitações de Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB),
Luciana Genro (PSOL) e Mauro Iasi (PCB).
Após a entrega do pedido, um
ministro do TSE avalia a documentação apresentada e decide se a candidatura
será ou não registrada. Nesta etapa, os candidatos precisam apresentar, entre
outras informações, a declaração de bens, a previsão do gasto máximo durante a
campanha e um programa de governo. Os dados ficam disponíveis no site do TSE.
As previsões iniciais estimam um
gasto de R$ 328,4 milhões. No site do TSE, não constam os dados relativos à
campanha de Pastor Everaldo. Ao jornal O Estado de S.Paulo, no entanto, o
partido previu gasto máximo de R$ 50 milhões.
A campanha do PT deve estipular
como teto R$ 290 milhões. O PSDB ainda não informou. Em 2010, na candidatura de
José Serra, o PSDB previu gasto máximo de R$ 180 milhões. Caso esses valores
sejam mantidos, as eleições de 2014 podem alcançar R$ 798,4 milhões. Em 2010,
os nove candidatos gastaram R$ 289,20 milhões (em valores da época).
Com previsão de R$ 100 mil, a
campanha de Mauro Iasi (PCB) é a mais econômica na comparação com os demais.
Bens
Eymael (PSDC) é o candidato com a
declaração mais alta, se comparada com as outras sete já cadastradas no TSE.
Segundo os dados divulgados no site do tribunal, seus bens somam R$ 17 milhões.
Além de casas e carros, foram informadas participações em empresas e créditos
em fundos, que chegam a R$ 12 milhões. Em 2010, quando também disputou o
Planalto, a declaração fornecida informava R$ 3,1 milhões.
Eduardo Campos apresentou R$
546,7 mil. A menor relação de bens é de José Maria (PSTU), com R$ 20 mil. No
site, o valor não é discriminado. Nas eleições de 2010, o candidato informou
apenas um carro, avaliado em R$ 16 mil.
Agência Estado
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