segunda-feira, 8 de setembro de 2014

GM promete carros que 'conversam' entre si em no máximo 2 anos


 Cadillac CTS equipado com tecnologia de comunicação V2V
(vehicle-to-vehicle) (Foto: Divulgação)
Objetivo é evitar acidentes e diminuir o congestionamento nas cidades.
Veículo totalmente automatizado pode demorar até a próxima década.

A General Motors (GM) vai lançar em dois anos seu primeiro carro que pode se comunicar com outros veículos para ajudar a evitar acidentes e diminuir o congestionamento do tráfego, afirmou a presidente-executiva da montadora, Mary Barra, no domingo.

No mesmo intervalo, a GM vai introduzir uma tecnologia mais avançada para permitir a condução de veículos sem o uso das mãos em alguns casos, disse ela.
"Estou convencida que os clientes irão abraçar (a comunicação entre veículos) e as tecnologias de direção automatizada por uma única razão: elas são a resposta para os problemas cotidianos que as pessoas querem resolver", disse a executiva em discurso durante uma conferência.
Os primeiros modelos com a tecnologia serão da Cadillac, marca de luxo do grupo GM.

Cada vez mais autônomo


Aviso sobre carro se aproximando pela esquerda aparece no para-brisa
 (Foto: Divulgação)
A indústria vem lançando tecnologias como o controle adaptativo de cruzeiro, freios para batidas iminentes e direção semi-automatizada com mãos livres.

No entanto, a GM e outras montadoras têm enfatizado que, mesmo com a condução de mãos livres, os motoristas terão de ser responsáveis e precisarão manter a atenção na estrada. Enquanto isso, a empresa de buscas Google está trabalhando para desenvolver veículos totalmente autônomos.

O Departamento de Transportes dos Estados Unidos tornou o desenvolvimento de tecnologias para carros conectados uma alta prioridade, uma visão compartilhada no Japão e na Europa. E quando os carros puderem também se comunicar com a infraestrutura ao seu redor, os ganhos serão exponenciais, disse Barra.

Sistema detecta frenagem brusca do veículo à frente e avisa motorista (Foto: Divulgação)
No entanto, ela disse que a comercialização de um veículo totalmente automatizado pode demorar até a próxima década.


Da Reuters

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