O secretário-Geral da Organização
das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, disse que mais de 1,2 bilhões de pessoas
estão vivendo com menos de US$ 1,25 por dia e 2,4 bilhões vivem com menos de
US$ 2,00 por dia.
Ban destacou a crise de ebola na
África Ocidental, dizendo que a doença não ameaça só a saúde, mas o progresso
econômico e as incursões contra a pobreza a serem realizadas nos três países
mais atingidos pela epidemia, Libéria, Serra Leoa e Guiné.
De acordo com um relatório da ONU
divulgado nesta sexta-feira (17), elaborado por especialistas internacionais em
desenvolvimento sustentável, são necessários cerca de US$ 66 bilhões anualmente
para aumentar a renda das pessoas mais pobres para a marca de US$ 1,25 por dia.
O embaixador finlandês na ONU,
Pertti Majanen, co-presidente do comitê de especialistas, disse que a ajuda
governamental para países em desenvolvimento é cerca do dobro dessa quantidade.
O desafio, segundo o comitê, é
que os países tenham sistemas financeiros que forneçam incentivos para realocar
um porcentual dos recursos para programas de desenvolvimento, incluindo o
combate à mudanças climáticas.
Majanen advertiu que "se a
situação do ebola realmente explodir e se tornar um grande problema em todo o
mundo", o financiamento para o desenvolvimento sustentável pode ser
severamente afetado.
Estadão Conteúdo
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