Para o doleiro Youssef, recusar o
ministério das Cidades foi a melhor coisa que Paulo Roberto Costa fez na vida.
Agentes da Polícia Federal
encontraram uma troca de mensagens em celular entre o megadoleiro Alberto
Youssef, preso na Operação Lava Jato, e o deputado Luiz Argolo
(Solidariedade-BA), em que eles comentam convite para que o ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa havia sido convidado para
assumir o cargo de ministro das Cidades do governo Dilma Rousseff (PT).
Paulo Roberto Costa substituiria
o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), do mesmo partido que o indicou para o cargo
de onde ele comandaria o assalto aos cofres da maior estatal brasileira.
Ribeiro deixou o cargo em março deste ano, para se desincompatibilizar e disputar
as eleições.
Paulo Roberto (à dir.) autografando as costas de Dilma |
E a pior parte do relato é que o
ex-diretor corrupto da Petrobras esnobou o convite, recusando-o, segundo os
termos do diálogo.
Youssef chega a afirmar, em mensagem a Argôlo, sobre a
recusa do parceiro no maior escândalo de corrupção do governo Dilma: “Foi a
melhor coisa que ele fez na vida!”
A Presidência da República negou
“com veemência” que Paulo Roberto Costa tenha sido convidado para o cargo, mas
eram conhecidas as relações muito próximas entre ele e a presidente Dilma.
Além
de fotografia em que ele autografa um blusão da Petrobras que ela vestia,
durante visita a uma plataforma da Petrobras, Paulo Roberto Costa foi um dos
poucos convidados ao casamento da filha de Dilma, em Porto Alegre. Na ocasião,
nem mesmo o chefe imediato dele, Sergio Gabrielli, que presidia a estatal,
recebeu convite para a cerimônia.
Diário do Poder
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