Continua em ação a tentativa da
Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) de cassar o diploma
dos deputados eleitos no estado com apoio de igrejas evangélicas.
Primeiramente foram denunciados
os deputados estaduais Milton Rangel (PSD) e Francisco Floriano (PR), apoiados
pela Igreja Mundial do Poder de Deus e Tia Ju (PRB) e Benedito Alves (PMDB)
apoiados pela Igreja Universal do Reino de Deus.
A IURD também apoiou os deputados
federais Roberto Sales e Rosângela Gomes, que são do PRB e também aparecem nas
ações da Procuradoria Regional e podem perder seus mandatos.
Agora, mais dois foram citados. O
deputado federal Marcos Soares e o deputado estadual Filipe Soares, são filhos
do missionário R.R.Soares, fundador e líder da Igreja Internacional da Graça de
Deus. Filiados ao PR, terão de responder por abuso de poder econômico, pois
eles e mais três pastores (não eleitos) foram acusados de usar os templos da
igreja na campanha eleitoral.
O Tribunal Regional Eleitoral do
Rio de Janeiro recebeu denúncias que templos da Igreja da Graça em Duque de
Caxias foram usados como “palanque político”. Durante a campanha, a
fiscalização apreendeu material de campanha nos locais. A associação deles com
o pai é vista em todos os adesivos e panfletos.
O procurador Paulo Roberto
Bérenger lembra que os candidatos deveriam evitar essa “conduta abusiva” e que
os candidatos não poderiam celebrar cultos. Se o processo foi adiante, os dois
filhos de R.R. Soares e mais os pastores Luis Claudio Andrade, Antonilton Alves
de Souza e Luciano Moreira de Sá ficarão inelegíveis até 2022.
No segundo turno da eleição, dois
templos da Igreja Universal do Reino de Deus foram lacrados pelo Tribunal
Regional Eleitoral (TRE). O motivo foi a apreensão de material de campanha de
Marcelo Crivella, candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PRB, que é bispo
licenciado da IURD. Até o momento, Crivella não teve indicação de
inegibilidade.
Do Gospel Prime com informações
de Terra
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