A Polícia Federal deflagrou hoje
(14) a Operação Apollo, que investiga uma quadrilha acusada de fraudar o Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem), além de diversos vestibulares e o ingresso em
universidades públicas pelo sistema de cotas. Ao todo, foram cumpridos quatro
mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão no Ceará, na
Paraíba e no Piauí.
Segundo a corporação, a
investigação começou há 13 meses e, além das prisões ocorridas hoje, foram
presos em flagrante dois candidatos do Enem 2014, no sábado (06), na cidade de
Juazeiro do Norte (CE). “As investigações seguem agora para identificar todos os
possíveis beneficiários do esquema criminoso, responsável por fraudes ao Enem
2013 e 2014”, informou a PF.
De acordo com a PF, o esquema
tinha como centro de atuação a região do Cariri, no sul do estado do Ceará, mas
as ações da quadrilha se estendiam também pela Paraíba. Os fraudadores
direcionavam a atuação a candidatos interessados em ingressar no curso de
medicina de universidades públicas.
A corporação destacou que o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), órgão
responsável pelas provas do Enem, tem colaborado com as investigações desde o
ano passado, “fornecendo as informações necessárias à identificação dos
investigados e à elucidação da fraude”.
Os presos foram indiciados pela
prática dos crimes de fraudes em certames públicos e organização criminosa.
Agência Brasil
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