Pernambucana, a figura que
inspirou romance e minissérie sobre sua vida morava em Buenos Aires, desde
os anos 1960 Divulgação/Ivan Drummond
Hilda Maia Valentim nasceu no
Recife, tornou-se prostituta em BH e viveu em Buenos Aires até o falecimento
A ex-prostituta Hilda Furacão,
eternizada pelo romance de Roberto Drummond e minissérie de Gloria Perez,
morreu de causas desconhecidas nesta segunda-feira, 29, em Buenos Aires, onde
morava desde os anos 1960. Encontrada pelo jornal Estado de Minas no último mês
de julho, a mulher que inspirou romance de Drummond vivia em um asilo na
capital argentina, com recursos da prefeitura local.
Figura mítica do Montanhês
Dancing, cabaré que ficava na Rua dos Guaicurus, em Belo Horizonte, Hilda
nasceu no Recife, como Hilda Maia Valentim. Foi famosa na BH da década de 1950,
época em que vivia da prostituição. Anos mais tarde casou-se com o jogador
Paulo Valentim e mudou-se para o país vizinho, quando o marido foi contratado
pelo Boca Juniors. Hilda ficou viúva de Paulo em 1984.
Roberto Drummond conheceu Hilda
nos anos 1950, quando trabalhava como jornalista na Folha de Minas, onde
repórteres tinham o hábito de se reunir nos bares do chamado Polo Norte e o
Montanhês Dancing. O livro foi escrito em 64 dias, vendeu 200 mil exemplares à
época e mescla fatos reais e imaginados pelo autor.
Do FolhaPE com Estado de Minas
Nenhum comentário:
Postar um comentário