A
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara destinada a investigar a
prática de atos ilícitos e irregulares na Petrobras será instalada na
quinta-feira (26) da próxima semana, às 12h. A decisão sobre a data de
instalação foi tomada pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), que deu prazo para os partidos indicarem os seus representantes na
comissão até a hora da instalação dos trabalhos.
Na
sessão de instalação serão eleitos o presidente e os vices e escolhido o
relator. A CPI, que tem como primeiro signatário o líder do PSDB, deputado
Carlos Sampaio (SP), será composta de 27 deputados titulares e igual número de
suplentes. Deverá funcionar pelo prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60. O
requerimento de criação da comissão foi assinado por 182 deputados de vários
partidos políticos.
Dos
27 integrantes titulares da CPI, faltam ser indicados 12 deputados, sendo três
do PT, três do PMDB, dois do PP, um do PRB, um do PSC, um do PHS e um do PPS.
Se esses partidos não fizerem a indicação dos seus representantes caberá ao
presidente da Câmara fazer as indicações.
Os
dois cargos mais importantes da CPI são a presidência e a relatoria, que estão
sendo disputados pelos maiores blocos (PMDB) ou partidos (PT). O líder do PT,
deputado Sibá Machado (AC), disse que seu partido não abre mão de ficar com a
presidência ou com a relatoria da CPI, até por ser a maior bancada da Câmara.
A
CPI da Petrobras é a primeira a ser instalada nesta legislatura pela Câmara dos
Deputados. No ano passado, foram criadas duas comissões para investigar as
denúncias de corrupção na Petrobras, sendo uma no Senado e uma mista composta
de deputados e senadores. Os deputados da oposição entendem que os trabalhos da
CPI mista foram prejudicados e, por isso, apresentaram o requerimento para a
criação da nova comissão, destinada a aprofundar as investigações de corrupção
na estatal.
Agência Brasil
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