Ela afirmou que conjuntura, mais
difícil que antes, não ofuscará avanços.
Presidente disse que ajustes do governo não vão fazer o país parar.
A presidente Dilma Rousseff
afirmou nesta terça-feira (10), em discurso na abertura do 21º Salão
Internacional da Construção, em São Paulo, que o país passa por um momento
difícil, mas que não há "uma crise da dimensão que alguns dizem que
estamos vivendo".
"O Brasil passa por um
momento difícil, mais difícil do que tivemos em anos recentes, mas nem de longe
estamos vivendo uma crise das dimensões que alguns dizem que estamos
vivendo", disse.
Antes do discurso, ao chegar à
feira, a presidente foi vaiada por pessoas que trabalham no evento enquanto
visitava estandes. A vaia ocorreu minutos antes de ela seguir para anfiteatro
do centro de eventos. As vaias duraram cerca de cinco minutos e a presidente
não reagiu. Não havia público, pois a feira ainda não estava aberta.
Em sua fala, Dilma garantiu que o
Brasil tem condições de avançar na economia e chegar a "novo
patamar". Ao dizer que as dificuldades existem, a presidente defendeu as
medidas de ajuste que o governo tem adotado nos últimos meses e afirmou que
elas não vão comprometer as conquistas sociais, "tampouco vão fazer o
Brasil parar".
"A conjuntura atual é muito
mais difícil que nos últimos anos, mas ela não pode ofuscar os avanços nem
tampouco obscurecer que hoje temos as bases, o aprendizado para ir muito mais
além do que já fomos, para dar saltos de produção e de competitividade ainda
maiores", disse.
A uma plateia formada por
empresários, a presidente ressaltou que as medidas são necessárias, e,
"justamente por isso", o governo tem feito ajustes nas contas
públicas. Dilma destacou que a União absorveu "parte importante" da
crise entre 2008 e 2014.
"Estamos fazendo ajustes,
mas não abdicamos nem abdicaremos em estabelecer as condições para que, o mais
rápido possível, tenhamos uma economia competitiva e mais dinâmica. Por isso,
não deixem que as incertezas conjunturais determinem sua visão de futuro do
Brasil", pediu a presidente aos empresários.
G1.com
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