Em tempos de TSUNAME e a velha discursão sobre a utilização da energia atômica. É preponderante voltarmos ao passado e ver algumas situações que demonstram o perigo que é a utilização dessa energia. O Brasil planeja instalar várias usinas e inclusive uma em PERNAMBUCO.
Vamos ler o relato de TAKASHI MORITA, fundador da ASSOCIAÇÃO DAS VÍTIMAS DA BOMBA ATÔMICA NO BRASIL,que, em 1956, veio para o Brasil com os dois filhos e a mulher, AYAKO, também sobrevivente da bomba de HIROSHIMA.
“Houve um enorme clarão e fui lançado a uma distância de 10 metros. De repente, tudo escureceu.(...). O pano grosso da farda impediu que eu tivesse meu corpo queimado como os das pessoas que estavam à minha volta. Era verão e a maioria usava roupas com tecidos mais finos, conta(...)
(MORITA)casou-se um ano depois da explosão com AYAKO e no ano seguinte teve sua primeira filha. Questionado sobre se não teve medo de ter filhos por causa da radiação, respondeu rindo:
‘Disseram que por muitos anos não ia nascer nenhuma planta, mas logo o mato começou a crescer e as árvores a brotar, então, achei que não teria problema’. Ele lembra que semanas depois, em 17 de setembro de 1945, HIROSHIMA foi atingida por um TURFÃO, que destruiu os abrigos improvisados e inundou a cidade. As pessoas diziam que DEUS não existia, pois, após o massacre causado pela bomba, mandara um tufão. ‘Hoje acredito que o tufão foi uma benção de DEUS. Acho que mandou a tempestade para levar a radiação embora, diminuir seus efeitos’, lembra emocionado”.
FONTE: HIROSHIMA 60 ANOS DEPOIS DA BOMBA.
O ESTADO DE SÃO PAULO, 31 DE JULHO DE 2005.
POR JOHNNY RETAMERO
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