sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Economia brasileira gera mais de 118 mil empregos com carteira assinada em janeiro


Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

O País obteve um saldo de 118.895 postos de trabalho formal celetista em janeiro de 2012. Este é o quarto melhor resultado da série histórica, e mostra um crescimento de 0,31% em relação ao estoque de emprego do mês anterior. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram um comportamento favorável do mercado de trabalho, que ficou 30,76% acima da média de geração de empregos para os anos de 2003 a 2011. O resultado indica a continuidade do dinamismo observado nos últimos anos.

Desde janeiro de 2011, registrou-se a criação de 2.085.344 postos de trabalho, uma expansão de 5,8% no contingente de assalariados com carteira assinada do País. O ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto, observa que o saldo de janeiro é resultado de 1.711.490 admissões e 1.592.595 desligamentos, ambos os maiores números para o mês.
“A grande quantidade de admissões e desligamentos, ambos os maiores para o mês, reforçam o foco que o Ministério do Trabalho e Emprego vem dando no aprofundamento do debate sobre as altas taxas de rotatividade de mão de obra no mercado de trabalho brasileiro”, afirma o ministro interino.


Setores

Em termos setoriais, a expansão do emprego em janeiro originou-se do aumento em seis dos oito setores de atividade econômica. O destaque é o setor de Serviços que, com a geração de 61.463 postos (0,40%), obteve o segundo maior saldo para o mês. Na Construção Civil foram registrados 42.199 novos postos (1,46%), também o segundo melhor resultado, para o mês e a maior taxa de crescimento entre os oito setores.
Na Indústria de Transformação, o saldo foi de 37.462 postos (0,46%). Os desempenhos negativos ocorreram no Comércio, com a perda de 36.345 pontos (-0,43%), devido à redução do emprego no Comércio Varejista (-40.724 postos ou -0,57%), e na Administração Pública, com queda de 370 postos (0,05%).

Regiões

Os dados do Caged registram expansão do nível de emprego em todas as grandes regiões. Em números absolutos, no Sudeste foram gerados 45.763 postos (0,22%); no Sul, 44.164 postos (0,64%); no Centro-Oeste, 22.695 postos (0,80%), o terceiro melhor resultado para o período; no Nordeste, 5.795 postos (0,10%), com três estados apresentando o segundo melhor desempenho: Sergipe (+1.781 postos ou 0,65%), Pernambuco (+1.381 postos ou +0,11%) e Paraíba (+165 postos ou +0,05%)). Na região  Norte foram registrados apenas 478 novos postos (0,03%).

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o modesto crescimento da região Norte pode ser atribuído, preponderantemente, ao comportamento negativo do emprego nos estados do Amazonas, que perdeu 1.344 postos (0,31%), Roraima com redução de 344 postos (0,79%) e Acre, com saldo negativo de 240 postos (-0,32%).

Unidades da Federação

Entre as unidades da Federação, 19 elevaram o nível de emprego. Em números absolutos, os destaques positivos foram: São Paulo, com mais 28.327 postos (0,23%);  Minas Gerais, que obteve o segundo melhor resultado para o mês com saldo de16.542 postos (0,41%); e Santa Catarina, com a geração de16.401 vagas celetistas (0,89%).

No conjunto das nove áreas metropolitanas, o crescimento do emprego foi de 0,16% (+25.653 postos) em janeiro de 2012. O resultado é derivado da elevação do emprego em sete das nove regiões metropolitanas. As que mais se destacaram foram: São Paulo, com 8.760 postos ou (0,13%), Belo Horizonte (+7.360 postos ou +0,47%, o segundo melhor resultado para o mês) e Curitiba (+5.647 postos ou +0,56%). As regiões metropolitanas que reduziram o nível de emprego foram: Fortaleza (-1.652 postos ou -0,21%) e Rio de Janeiro (-1.633 postos ou - 0,06%).

No interior desses aglomerados urbanos, o aumento no emprego foi de 0,38% (+52.593 postos de trabalho), mais de duas vezes superior ao crescimento verificado para o conjunto das áreas metropolitanas. Os interiores dos estados desses aglomerados urbanos que mais geraram emprego foram: São Paulo (+19.567 postos ou +0,35%) e Rio Grande do Sul (+10.554 postos ou +0,77%).

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