Da Agência Estado
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imagem: ne10.uol.com.br |
O português
Pedro Isidro foi um dos últimos a completar a marcha atlética de 50
quilômetros, neste sábado (11), em Londres. Ainda assim, entrou para a história
olímpica ao se tornar a primeira pessoa diagnosticada com deficiência cognitiva
a participar de uma edição de Jogos Olímpicos.
De acordo
com a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência, o atleta
de 27 anos sofre, desde o nascimento, com dificuldades de concentração e de
memória. Mas isso não o impediu de conseguir o índice B exigido para estar nos
Jogos de Londres e acabar sendo convocado pelo Comitê Olímpico de Portugal.
Neste sábado,
ele foi o 40º colocado na prova da marcha atlética, com o tempo de 3h58min59,
exatos 23 minutos depois do medalhista de ouro, o russo Sergey
Kirdyapkin.Isidro não é o único atleta com deficiência a aparecer em destaque
nos Jogos de Londres. Oscar Pistorius, da África do Sul, se tornou o primeiro
atleta biamputado a participar de uma Olimpíada, participando dos 400 metros e
do revezamento 4x400m do atletismo com duas próteses em substituição às pernas.
A polonesa
Natalia Partyka, que não tem a mão direita, foi eliminada na primeira rodada do
tênis de mesa feminino. Já o sul-coreano Dong Hyun Im é clinicamente cego e,
mesmo assim, bateu o recorde mundial na fase classificatória do tiro com arco.
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