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A instalação de antenas é um dos principais gargalos para o
início dos serviços 4G
Guga Matos/JC Imagem
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Daqui a exatos seis dias, o Brasil entra oficialmente na era
4G das telecomunicações. Não necessariamente com o pé direito. Para que a
quarta geração de telefonia móvel mostre realmente a que veio no País levará
tempo. E também custará caro. O desafio maior está na infraestrutura que
precisará ser disponibilizada para o pleno funcionamento da rede. Um esforço
hercúleo que esbarra num calhamaço de leis tão restritivas quanto antigas e pulverizadas.
O imbróglio é tanto que, por ora, os serviços 4G, capazes de
oferecer tráfego de dados 10 a 15 vezes mais rápido que os 3G, tiveram sua
estreia marcada só nas cidades-sede da Copa das Confederações, leia-se Recife,
Brasília, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Fortaleza.
Algumas operadoras, no entanto, queimaram a largada. A Claro
foi a primeira a anunciar um portfólio de planos e aparelhos de quarta geração.
E começou pelo Recife. Vivo e TIM já anunciaram suas estratégias e a Oi lança
seu portfólio 4G amanhã. Do outro lado do balcão, os brasileiros aguardam tão
ansiosos pela possibilidade de trafegar voz e dados sem tantos tropeços que,
segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João
Rezende, nada menos que quatro milhões de celulares 4G deverão ser vendidos só
até o fim deste ano.
Do Jornal do Commercio
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