Do http://extra.globo.com
No vídeo, que já tem mais de 64 mil visualizações, o pastor continua: “Passou algum tempo depois dessa declaração, está ele entrando em seu apartamento, quando ele abre a porta e escuta alguém chamá-lo pelo nome, ele vira e é alvejado com três tiros no peito. Eu queria estar lá no dia em que descobriram o corpo dele. Ia tirar o pano de cima e dizer: ‘me perdoe John, mas esse primeiro tiro é em nome do Pai, esse é em nome do Filho e esse é em nome do Espírito Santo’". Feliciano conclui: “Ninguém afronta a Deus e sobrevive para debochar”.
Na noite do dia 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP Double Fantasy em frente ao apartamento onde o ex-Beatle morava, em Nova Iorque. O músico Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, disparou cinco tiros com revólver calibre 38, dos quais quatro acertaram em John Lennon.
Em outro vídeo , aparentemente gravado durante o mesmo culto, o pastor também relaciona a morte dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas à vontade de Deus. Para o pastor, o conteúdo das músicas da banda era inadequado. Referindo-se ao acidente aéreo que matou os integrantes da banda, ele disse: "Ao invés de virar pra um lado, o manche tocou pra outro. Um anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”.
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O pastor evangélico e deputado federal Marco
Feliciano (PSC-SP) voltou a ser motivo de críticas nas redes sociais, na noite
deste domingo, após a divulgação de dois novos vídeos, nos quais o político,
durante pregações de culto, comenta a morte do ex-Beatle John Lennon e dos
membros da banda Mamonas Assassinas. Ele afirma que Deus teria matado os
cantores, após declarações de afronta a Deus.
“John
Lennon um dia chegou diante das câmeras, bateu no peito e disse: ‘Os Beatles
são mais populares do que Jesus Cristo’. Jesus não era pop star como ele, mas
sim o mestre de uma grande religião. John Lennon estava olhando para as
câmeras, dizendo: 'Nós Beatles somos uma nova religião’. A minha bíblia diz que
Deus não recebe esse tipo de afronta e fica impune”, afirma Feliciano.
No vídeo, que já tem mais de 64 mil visualizações, o pastor continua: “Passou algum tempo depois dessa declaração, está ele entrando em seu apartamento, quando ele abre a porta e escuta alguém chamá-lo pelo nome, ele vira e é alvejado com três tiros no peito. Eu queria estar lá no dia em que descobriram o corpo dele. Ia tirar o pano de cima e dizer: ‘me perdoe John, mas esse primeiro tiro é em nome do Pai, esse é em nome do Filho e esse é em nome do Espírito Santo’". Feliciano conclui: “Ninguém afronta a Deus e sobrevive para debochar”.
O vídeo já recebeu mais de mil comentários.
As opiniões sobre o sermão do pastor dividiram os internautas. “Deus dá o dom
da vida. E não condena ninguém a morte. É um absurdo essa pregação desse
senhor. Ele de fato não conhece a Deus
verdadeiramente”, opinou Romulo Martins. Já, defensores do deputado também se
manifestaram, como o internauta João Paulo: “Aqui vemos um homem que fala sobre o que acredita, sem medo de ser taxado do que for! Feliciano
para presidente! Para o fim da hipocrisia no Brasil!”
Através das imagens postadas na internet, não é possível identificar a data do culto. Mas, levando-se em conta a fisionomia do pastor e o seu cabelo (ainda crespo), a gravação não é recente.
Na noite do dia 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP Double Fantasy em frente ao apartamento onde o ex-Beatle morava, em Nova Iorque. O músico Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, disparou cinco tiros com revólver calibre 38, dos quais quatro acertaram em John Lennon.
Em outro vídeo , aparentemente gravado durante o mesmo culto, o pastor também relaciona a morte dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas à vontade de Deus. Para o pastor, o conteúdo das músicas da banda era inadequado. Referindo-se ao acidente aéreo que matou os integrantes da banda, ele disse: "Ao invés de virar pra um lado, o manche tocou pra outro. Um anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”.
Desde que foi eleito para a Comissão de
Direitos Humanos da Câmara (CDH), Feliciano tem sido alvo de diversos protestos
que o acusam de atitudes racistas, sexistas e homofóbicas. Apesar da pressão, o
deputado federal garante que não vai deixar o cargo.
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