Foto Ilustrativa da Internet. Um Jumento com Ancoretas. |
FALTA DA ÁGUA EM VITÓRIA DE SANTO
ANTÃO NÃO É NOVIDADE
ÁGUA POTÁVEL – não dispunham os
moradores da Vila de água potável nas suas vizinhanças.
Algumas casas recolhiam a água da
chuva, no inverno, canalizando-a para cisternas, por meio de bicas sob
os beirais dos telhados.
Quem possuía recursos comprava a
água colhida em mananciais distantes (Natuba, Pacas, Boa Sorte) e transportada
em ancoretas no lombo de animais.
A gente pobre tinha de se
abastecer do Tapacurá, em açude e barreiros e cacimbas, com água poluída e
salobra.
O mais antigo documento que
conhecemos pleiteando do Governo solução para tão premente problema é o
seguinte ofício, datado de 12 de outubro de 1836:
“Exmo. Snr.
“Não havendo, nesta vila, água
verdadeiramente doce para o cômodo consumo de seus habitantes, porque a do
ribeiro Tapacurá, que passa vizinho, é salitrada, é por esta razão que a Câmara
Municipal, desejando minorar os males dos habitantes do Município Cheia de
confiança, se dirige a V. Exa. Para que se digne de enviar um Engenheiro hidráulico para por em prática o abrimento de algum poço. Tiburtino Pinto de
Almeida. Antônio Henrique de Miranda. Antônio João de Lima. Inácio da Silva
Coitinho. Manoel Carlos Cavalcanti de Albuquerque”.
Fonte: História da Vitória de Santo Antão-Volume 1
Autor: Professor José Aragão
Postado Por Johnny Retamero de Lemos
Postado Por Johnny Retamero de Lemos
Um comentário:
já naquele tempo isso acontecia os politicos da época eram o tataravó de. Aglailson Junior como o tataravó de henriquino Queiroz.
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