"JÁ ENTREGUEI
CARGOS", DIZ AMARAL - Numa conversa com este blogueiro, ontem, o
vice-presidente nacional do PSB, ex-ministro Roberto Amaral, afirmou que
existem setores da mídia tentando desestabilizar a candidatura de Eduardo ao
Planalto assim como a aliança fechada com Marina.
Em artigo na revista Carta
Capital, o ex-ministro condenou a política neoliberal de FHC e alguns
economistas, entre eles dois ligados à Rede de Sustentabilidade.
“Meu texto é doutrinário, não
gerou polêmica em nenhum segmento do PSB ou da Rede. Só quem não compreendeu
foram jornalistas interessados em fomentar intrigas e divisões”, disse.
Quanto aos cargos que ocupa nos
conselhos do BNDES e na Itaipu Binacional, garantiu que pediu demissão
formalmente no dia 7 de outubro e aduziu que a jornalista da Folha de São Paulo
teria agido de má-fé. “Até a revista Veja já noticiou e meu pedido de
afastamento está postado no site do PSB e no meu face”, revelou.
Socialista e arraesista
histórico, Roberto Amaral é um fiel escudeiro de Eduardo, tem voz ativa no
partido e diz compreender que a polêmica gerada pelo seu artigo,
principalmente, se dá pela envergadura da candidatura de Eduardo.
“O olhar sobre Eduardo mudou, ele
é, hoje, um candidato competentíssimo e depois da aliança com Marina tem muita
gente querendo desestabilizar seu projeto”, afirmou.
Para Amaral, ninguém vai
conseguir dividir Eduardo e Marina, porque, no seu entender, a aliança foi
firmada em bases sólidas, conceitos duradouros e visando o bem do Brasil.
“Ninguém vai nos abalar”,
reforçou. Amaral esteve ontem em Fortaleza para jogar as redes de rearrumação
do PSB, que ali sofreu o seu maior baque com a saída do governador Cid Gomes e
o seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes.
VIOLÊNCIA NA CORTE – Quem conta é Ilimar Franco: “O presidente do
PT, Rui Falcão, sofreu um assalto em Brasília saindo de um jantar num
restaurante na Vila Planalto, ao lado dos palácios da Alvorada e do Jaburu,
quando a casa foi invadida por assaltantes armados. Os garçons, os clientes e
Rui Falcão foram rendidos e convidados a se deitarem no chão. O presidente do
PT chegou a ter uma arma apontada para sua cabeça. A ocorrência está registrada
na 1ª Delegacia de Polícia”.
PALANQUE ELEITORAL
Em ano pré-eleitoral, vale tudo. O Palácio do
Planalto, por exemplo, foi transformado num grande palanque. Na próxima semana,
Dilma assina decreto que permite a migração das emissoras AM para FM. Uma penca
dos 1,9 mil donos de rádios já garantiu presença no ato para bater palmas para
a presidente.
SEM CRENÇA – O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, não
acredita no noticiário de que o ex-governador José Serra estaria trabalhando
para levar o PPS, do deputado Roberto Freire, para o palanque presidencial de
Eduardo. “Ele está traindo então o seu candidato?” A reação, de surpresa, é do
próprio Amaral, referindo-se ao tucano Aécio Neves.
OBRAS INACABADAS - Dilma convocou para hoje uma reunião ministerial
para fazer um raio-x das obras em andamento e que possam ser inauguradas antes
das eleições. A adutora do Pajeú, que agendou para o próximo dia 20, em
Afogados da Ingazeira, entra na lista. Mas o que se ouve no Sertão é a versão
de que a obra será inaugurada, mas sem estar concluída.
AMPUTAÇÃO SERTANEJA – Para o vice-prefeito de Petrolina, Guilherme
Coelho (PSDB), a proposta de redução do Canal do Sertão representa uma espécie
de amputação da esperança sertaneja. “Queremos acordar a sociedade antes que
seja tarde demais. O Canal do Sertão é um projeto redentor para o povo do
Nordeste, em especial do Araripe, que espera esta obra há mais de uma década”.
PUXÃO DE ORELHA– O prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), que
está fazendo uma péssima gestão, deu uma pisada de bola ao antecipar seu apoio
ao nome do ex-ministro Fernando Bezerra para governador. Por isso, levou um
puxão de orelha do chefe, que só deseja tratar de sucessão estadual em 2014.
NA EUROPA – Na Europa, o governador Eduardo Campos se encontra,
hoje, com o vice-presidente do Deutsche Bank, Caio Kai Koch-Weser, em Berlim,
na Alemanha. Amanhã, a agenda será com a embaixadora do Brasil em Berlim, Luisa
Viotti.
PERGUNTAR NÃO OFENDE: Quantas obras inacabadas Dilma quer inaugurar
para fazer proselitismo eleitoral?
"O que ama a instrução ama o conhecimento, mas o que odeia a
repreensão é estúpido". (Provérbios 12-1)
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