Os efeitos da greve da Polícia
Militar de Pernambuco chegam também ao interior. No Sertão, em Petrolina, mais
de 600 policiais do 5º BPM estão de braços cruzados. Na região, apenas equipes
do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) e Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio
de Motocicletas) estão de prontidão para garantia de serviços essenciais como
segurança em presídios, cadeias e a guarda dos quartéis.
Ainda no Sertão, outras unidades
da corporação também aderiram à paralisação estadual, a exemplo dos Batalhões
de Polícia Militar de Arcoverde (3ºBPM), Ouricuri (7º BPM), Salgueiro (8º BPM),
Serra Talhada (14º BPM), além da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar
de e Santa Maria da Boa Vista (CIPM). No interior, os PMs aguardam uma
negociação do governo com a tropa da corporação no Recife.
Na região Agreste, policias
também estão de braços cruzados nas sedes da PM em Pesqueira (8ª CIPM), Belo
Jardim (15º BPM), Santa Cruz do Capibaribe (24ª BPM), Caruaru (4º BPM) e
Garanhuns (9º BPM). Já na Zona da Mata Sul, em Palmares, somente policiais do
Gati e Rocam estão de prontidão apenas para evitar saques e arrombamentos no
comércio. Já na Mata Norte, também há informações de que PMs da 6ª CIPM de
Limoeiro também estão aquartelados e sem atuação nas ruas.
GREVE - Inicialmente, a pauta de
reivindicações tinha 18 itens. Uma comissão de militares chegou a reduzir a
pauta e elegeu como prioridade discutir aumento do vale-refeição de R$ 150 para
R$ 500 mensais, além da reestruturação do Hospital da Polícia Militar e a
atualização do Plano de cargos e carreiras. Não houve acordo quanto aos
reajustes.
De acordo com o presidente da
Associação dos Militares Estaduais de Pernambuco (AME-PE), capitão Valdermir
Assis, cerca de 80% da categoria aderiu à paralisação. Os PMs devem se reunir
novamente nesta quinta-feira (15) em frente ao Palácio das Princesas, sede do
governo, para tentar novas negociações.
Do NE10 Interior
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