A volta do arbítrio - Responsável pelo livro mais polêmico sobre a
era Lula, o ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr, foi vítima de uma
grande arbitrariedade, hoje, do Governo petista, sendo levado a “prestar
esclarecimentos” durante 40 minutos na sede da Polícia Federal em São
Paulo. Tuma disse que foi conduzido “de
forma coercitiva”, “num gesto de afronta, violência e abuso”.
Disse ter sido coagido a sair de
seu escritório, onde foi procurado por quatro agentes federais, na manhã de
ontem, após ser ouvido por um delegado que o motivo da ida teria sido uma
entrevista dada por ele no ano passado à revista Veja, em torno do livro
Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado, que lançou no ano passado sobre
seus tempos e secretário nacional de Justiça.
A assessoria de imprensa da PF
afirma que ele ficou lá por cerca de 40 minutos e foi chamado apenas para
'prestar esclarecimentos', sem informar o assunto, enquanto Tuma Junior definiu
a medida como 'um gesto de afronta, de violência e de abuso'. Segundo o
ex-secretário, quatro policiais estiveram em seu escritório na capital paulista
com ordens para conduzi-lo de forma coercitiva.
Esse tipo de ato policial costuma
ser adotado quando uma pessoa convocada para prestar informações ignora três
intimações seguidas. Ele, porém, nega que tenha descumprido qualquer ordem. 'Só
se faz condução coercitiva quando se intima alguém e o cara não comparece.
O procedimento não tem nenhuma
formalização, não está ligado a nenhum inquérito', revelou à revista Consultor
Jurídico. Ele afirmou que foi à PF em seu próprio carro, acompanhado de um
colega, e relacionou a convocação a uma entrevista concedida no ano passado à
revista Veja. O arbítrio foi ressuscitado no País!
EFEITO DAS REDES – As redes sociais viraram moda na política. As
campanhas têm equipes para ocupar essas redes com propaganda positiva e
negativa. Mas não há comprovação de sua eficiência eleitoral. Especialistas que
não estão à serviço de candidatos avaliam que a maioria desses usuários já tem
posições sobre os fatos e os personagens. E que essas redes não atingem um
volume significativo de eleitores, avalia Ilimar Franco, de Brasília.
BLOQUEIO DE ESTRADA – O Exército não deu bolas aos reclamos dos
pipeiros de Parnamirim, prejudicados com normas descumpridas no sorteio dos
concorrentes para abastecer as áreas mais atingidas do município. Diante disso
só restou à categoria promover um ato de protesto, fechando a BR que dá acesso
ao município ontem pela manhã.
OLHO NA REDE – Com sua agenda paralela, a vice Marina Silva
pretende promover seus candidatos a deputado federal. Um de seus objetivos,
além de pedir votos para Eduardo Campos (PSB) ao Planalto, é aproveitar para
organizar seu futuro partido, a Rede. O que se diz entre os verdes é que a Rede
pode eleger bancada de seis a dez deputados.
FÓRUM EVANGÉLICO – O candidato à Presidência da República pela
Coligação Unidos pelo Brasil, Eduardo Campos, e sua candidata a vice, Marina
Silva, prestigiam, hoje, o lançamento do Fórum Evangélico 'Somos todos
Brasília', a convite do candidato da Coligação ao Governo do Distrito Federal,
senador Rodrigo Rollemberg. O evento será das 20h às 22h, no Sindipol.
A VOLTA DO CORRUPTO
Cassado, preso e expulso do seu partido, o
DEM, por envolvimento num mega escândalo de propinas, com filmagem da entrega
do dinheiro, o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que
agora volta candidato pelo PR, lidera todas as pesquisas com uma média de 38%,
enquanto o governador Agnelo Queiroz (PT), que tenta à reeleição, patina em
17%.
CURTAS
PASSE LIVRE– Eduardo reafirmou que irá implantar o passe livre no
transporte púbico para estudantes do ensino médio em tempo integral em todo o
Brasil. Os recursos, segundo ele, viriam da criação de um fundo nacional de R$
12 bilhões.
CAIU FORA – O ex-prefeito de Carpina, Manoel Botafogo (PSDB), que
ontem anunciou apoio ao candidato a governador pela oposição, Armando Neto
(PTB), também largou o seu federal, o ex-prefeito de Timbaúba, Marinaldo
Rosendo. Tende a apoiar Sílvio Costa (PSC).
PERGUNTAR NÃO OFENDE: O Datafolha traz esta semana alguma mudança
em relação ao cenário estadual?
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