O Índice Nacional de Custo da
Construção – M (INCC-M) variou 0,3% em novembro, ante 0,2% no mês anterior – o
que significa aumento de 6,46% desde janeiro Agência Brasil/ Tomaz Silva
Quem teve de contratar mão de
obra ou serviços para a construção civil neste mês de novembro e ainda comprar
materiais do setor comprometeu mais o orçamento em relação ao mês anterior. O
Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou variação de
0,30% ante 0,20%, o que significa um aumento desde janeiro de 6,46% e, nos
últimos 12 meses, de 6,70%.
O levantamento feito pelo
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) mostra
que os materiais, equipamentos e serviços ficaram 0,4% mais caros, mas a
elevação ocorreu com menor intensidade do que em setembro quando os preços
subiram 0,43%.
A maior pressão neste
subcomponente foi constatada em serviços com valores em média 0,89% acima do
mês anterior. Em setembro, os mesmos serviços tinham apresentado taxa de 0,05%.
A parte da obra mais onerosa foi a de projetos (de 0,01% para 1,46%).
Já a taxa que mede a variação do
custo da mão de obra atingiu 0,22% ante estabilidade em setembro, sendo
influenciada mais pelo reajuste salarial ocorrido no Recife. Houve elevação do
índice em quatro das sete capitais pesquisadas: Salvador (de 0,17% para 0,23%);
Brasília (de 0,14% para 0,18%); Recife (de 0,3% para 2,27%) e Porto Alegre (de
0,16% para 0,28%). Em duas capitais houve queda no ritmo de correção: Rio de
Janeiro (de 0,19% para 0,06%) e São Paulo (de 0,26% para 0,22%). E, em Belo
Horizonte, o índice permaneceu estável em 0,09%.
Agência Brasil
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