MAIS UM ESCÂNDALO - A
informação de que a miséria aumentou no País em 2013, interrompendo uma queda
que vinha desde 2004, em estudo feito pelo IPEA, órgão do Governo, mas omitido
durante a campanha presidencial de segundo turno, não deixa de ser mais um
escândalo. O Governo fez de tudo para reeleger Dilma, inclusive esconder a
miséria.
Marcelo Neri, o ministro da
Secretaria de Assuntos Estratégicos, disse que não houve omissão, mas uma
decisão de cautela para resguardar a instituição durante o período eleitoral,
porque, segundo ele, existem restrições sobre a capacidade de divulgar dados,
limitações jurídicas
Assim, o Ipea decidiu de forma
autônoma, sem interveniência. Acredite, caro leitor, se quiser! Há
controvérsias. Muitas controvérsias! Em seu blog, Reinaldo Azevedo desafiou
Neri a mostrar qual lei impediria tal divulgação. Não obteve resposta.
Quando analisamos o histórico de
Neri, a desconfiança aumenta. Foi o responsável pela criação da “nova classe
média”, ao reduzir os valores reais necessários para se fazer parte do grupo.
Hoje, favelados que ganham menos de R$ 1,8 mil (renda da família) são
considerados classe média.
O Brasil ainda é um País com
muita miséria, bem diferente da maravilha pintada durante a campanha de Dilma.
Mais de 10 milhões de pessoas na extrema pobreza é algo chocante. E o fato de
essa quantidade ter aumentado em quase 400 mil pessoas em 2013 é alarmante. O
Ipea tenta minimizar o problema, mas não deveria, e só o faz por já ser
completamente politizado e partidário.
Infelizmente, temos um governo
que celebra o aumento na quantidade de dependentes do assistencialismo estatal,
em vez de focar na melhoria do ambiente econômico para produzir mais riqueza e
emprego. O resultado está aí: a miséria já voltou a subir depois que os ventos
externos pararam de soprar a nosso favor.
O governo do PT torrou o bilhete
de loteria que ganhamos com o crescimento chinês e a abundância de liquidez no
mundo. Agora é hora da fatura. Os mais pobres vão sofrer mais, como sempre.
DEMISSÃO – Todos os ministros do Governo estão sendo orientados a
entregar uma carta de demissão no dia 18 de novembro. Eles estão sendo
comunicados da orientação pelo ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), que
diz que fará o mesmo. O gesto teria como objetivo deixar a presidente Dilma à
vontade para fazer a reforma ministerial, segundo antecipa de Brasília o
companheiro Ilimar Franco.
CHEIRO DE DERROTA
Embora tenha sido eleito deputado federal,
Betinho Gomes (PSDB) não teria, hoje, chances de ser eleito prefeito do Cabo. O
candidato mais forte é o ex-prefeito Lula Cabral (PSB), eleito deputado
estadual. Daí a razão do tucano de patrocinar uma CPI para tentar arranhar a
imagem do poderoso adversário.
NA LIDERANÇA – O Nordeste liderou a criação de vagas de trabalho no
período de 12 meses até junho deste ano. Segundo dados da Pnad Contínua,
elaborada pelo IBGE, do total de 1,5 milhão de postos de trabalho criados em
todo o País, 1 milhão foram registrados em território nordestino. Apesar do bom
resultado, a Região ainda possui o maior número de desempregados do País.
LUGAR AO SOL – O senador eleito Fernando Bezerra, que esteve ontem
com Paulo Câmara tratando da montagem do secretariado, pode até negar, mas o
seu filho Fernando Filho, deputado federal reeleito, sinaliza para voltar a
morar no Estado. E ficaria muito feliz se fosse aproveitado no primeiro escalão
estadual.
FOI SÓ UM SUSTO
Internado num hospital em São Paulo com um quadro
de infecção respiratória, que provocou problemas no seu marca-passo, o
ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP), deve receber
alta amanhã, segundo informa o seu filho, deputado estadual reeleito José
Maurício Cavalcanti (PP).
CURTAS
MAIS UM – Aliados de Paulo Câmara que leram ontem a postagem deste
blog sobre os 10 personagens mais influentes, hoje, junto ao governador eleito
Paulo Câmara lembram que o jornalista Ennio Benning, já escolhido secretário de
Imprensa, também se transformou num grande conselheiro.
REFORMA – Depois da proposta de referendo sugerido por Dilma e do
plebiscito pelo Senado, a OAB propõe que a reforma política seja feita mediante
uma Constituinte exclusiva. A discussão já começou no Congresso, mas não há
consenso sobre nenhuma das ideias.
PERGUNTAR NÃO OFENDE: Quantas secretarias Paulo Câmara vai reduzir
em cima das atuais 27?
'O justo se informa da causa dos pobres, mas o ímpio nem sequer toma
conhecimento'. (Provérbios 29-7)
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