Suspeito tentou abusar
sexualmente de meninas entre 10 e 12 anos que conheceu em uma festa de
aniversário
Um homem de 31 anos que
trabalhava como palhaço em festas infantis foi preso suspeito de pedofilia na
madrugada desta quarta-feira (25) no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, no
Grande Recife.
De acordo com a Polícia Civil, Jonatas Wellici Soares Magalhães,
conhecido como Palhaço Bolinha, tentou abusar sexualmente de crianças que
conheceu em uma festa de aniversário que aconteceu no sábado (21). Ele foi
detido em flagrante na frente da casa de uma das vítimas por volta das 2h e,
durante esta manhã, foi encaminhado Cotel.
Ainda segundo a polícia, o
palhaço se aproximou de quatro meninas entre 10 e 12 anos durante a festa e, em
um momento de descuido dos pais, pegou o número dos celulares das menores e
continuou com a abordagem pelo whatsapp. Nas mensagens enviadas a uma menina de
10 anos, Jonatas Wellici mandou foto nu, áudios eróticos e perguntou se a
menina se depilava, se já tinha beijado, menstruado, além de pedir para ela
mandar fotos sem roupa e dizer que queria tirar a virgindade da menor.
De acordo com o delegado Sérgio
Fernandes Nunes, a prisão aconteceu após a irmã de uma das vítimas se passar
pela menina no whatsapp e marcar um encontro com o suspeito, com ajuda da
polícia.
Jonatas foi encaminhado pela
Polícia Militar para a Central de Flagrantes do Recife e, em seguida, foi
transferido para o Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), onde ficará a
disposição da Justiça. Ele foi autuado por aliciar crianças e poderá pegar pena
de um a três anos de reclusão. "O caso será encaminhado para a DPCA,
porque há outras vítimas e uma delas disse que foi abusada, bulinada",
explicou o delegado. Caso este crime seja confirmado, o palhaço pode ser
indiciado por estupro de vulneráveis.
No entanto, em sua defesa, o
suspeito, que é natural de São Paulo, alega problemas mentais. Os pais dele
foram à delegacia e apresentaram um laudo atestando que ele seria
esquizofrênico e sofreria de transtorno bipolar. Os responsáveis das quatro
meninas prestaram queixa no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente
(DPCA).
Do JC Online
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