Alimentação está em primeiro lugar na lista, energia
elétrica em terceiro.
Diferença sentida pelo comprador tem relação com o salário
mínimo.
Uma pesquisa realizade pelo Serviço Central de Proteção ao
Crédito (SCPC) revelou que a alimentação é a principal vilã no bolso do
consumidor. De acordo com os dados do estudo, a energia elétrica está em
terceiro lugar na lista dos responsáveis pelos maiores custos da família
brasileira.
Para o economista Diogo Bezerra, a diferença sentida pelo
comprador tem relação com o salário mínimo. Ele ainda afirma que esta base de
cálculos feita pelo governo tem projeção para dois anos, enquanto os valores de
produtos e serviços são reajustados mais vezes durante o mesmo período.
"Em termos nominais, o salário teve aumento, mas em termos reais, se
lervamos em consideração o que o trabalhador vai comprar, ele é menor",
completa.
O consumidor tem percebido esse crescimento de preços no
último trimestre. Para o militar Mazurkievicz Carneiro, encher o carrinho de
compras está mais difícil do que era há um ano, "a feira aumentou, a gente
fazia com um valor menor", frisa.
A estudante Jenifer Leitão tenta driblar os valores
pesquisando bastante antes de comprar, mesmo assim, nota a diferença no gasto.
"Antes a gente conseguia comprar qualquer coisa com menos de R$ 100, agora
qualquer coisa que está faltando em casa e precisamos comprar não dá menos que
R$ 200", diz. Já a dona de casa Maria Arruda sentiu a mudança dentro de
casa, na conta de energia que passou de R$ 6 para quase R$ 40 em menos de cinco
meses. "O aumento foi demais. Eu até me assustei", desabafa.
G1/PE
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