Certos
assuntos tem preferência de ficar
protegidos
por uma armadura rígida…
…
e de forma positiva,
até
que podem continuar ai.
Reconhecendo
que quase a maioria da sociedade não entende determinados temas (como
deveriam),
não
posso dar-me ao luxo de perder a maior parte de meus potenciais leitores (raros
bem sei),
sem
dar-lhes uma rota segura.
Na
batalha contra a desinformação,
farei
um breve relato sobre esse “intrigante” estado de coisas…
…
ao contrário de algumas histórias de “erros” que circulam pela internet,
que
são lastimavelmente inadequadas.
Mas
quem sabe,
iniciamos
a explicar as razões
que
estão por trás dessas ações?
Ok?
Bem,
devemos iniciar fazendo uma pergunta
que
certamente deixará um agradável e prolongado sabor de “quero mais”,
em
sua mente inquiridora…
MAS
POR QUE AUMENTAR A QUANTIDADE DE ETANOL À GASOLINA?
Antes
de mais nada,
e
ao contrário do que todo mundo parece acreditar,
as
respostas diversificam
tal
qual a “encruzilhada” de muitos caminhos…
(Então
não espere uma resposta universal para tal pergunta).
Mas
eis algumas das respostas:
1ª)
O preço. Para segurar a inflação o governo prorroga o aumento da gasolina.
Porém,
mesmo com mais etanol, inevitavelmente a gasolina deverá ficar mais cara.
E
tal medida pode acabar levando ao aumento do próprio etanol, afirmam alguns
especialistas.
Logo,
em certa medida,
é
possível então concluir que o mercado impôs isso.
2ª)
O setor sucroenergético (setor relativo à produção de energia a partir da
cana-de-açúcar) passa por uma das “maiores crises” de sua história.
A
medida da Petrobras, portanto, beneficiaria a categoria com um aumento da
demanda interna de etanol anidro.
(A
adição de álcool anidro – também chamado de etanol anidro – à gasolina varia de
acordo com a produção dos canaviais e os estoques).
A
aprovação do aumento da mistura reduziria a necessidade de importação da
gasolina pela Petrobras, vendida no mercado doméstico abaixo do preço
internacional.
(Importamos
gasolina viu?) Clique aqui e saiba mais.
3ª)
Esta justificativa veio do ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga.
Disse
ele:
–
“Esta é uma operação em que todos ganham: ganha o produtor,
ganha
o mercado, ganha o sistema de abastecimento de energia no Brasil,
e
ganha também o nosso arranjo produtivo”.
(E
encha-se de paciência nesse terrível e maravilhoso mundo).
4ª)
Seria por motivos ambientais.
Ao
adicionar mais etanol a gasolina,
há
o aumento do uso de “combustível renovável” que é positivo,
pois
estes combustíveis ocasionam menos malefícios ao homem e ao ambiente.
(A
poluição não é só nociva – é má)
Combustíveis
renováveis são aqueles em que a sua utilização e o seu uso é renovável (não se
esgota) ao longo do tempo:
Etanol
cana de açúcar Sol
Obs:
caso fosse “ACésarVeiga” o ministro das Minas e Energia (risos), esta seria a
justificativa que gostaria de comunicar a nação como o “único” motivo deste
aumento na porcentagem do etanol.
(Até
parece que esteja a utilizar esta espécie de “pé-de-cabra” para abrir portas no
mundo político. Mas não estou…).
5ª)
Já a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a
União da Indústria de cana de açúcar (Unica) emitiram comunicado conjunto ao
governo,
no
qual as entidades manifestaram concordância com a alteração,
Mas
não justificaram o motivo da concordância.
(Dando
a entender que o “foco” está além do problema).
As
demais associações dos fabricantes de motociclos e as principais associações
envolvidas também manifestaram a concordância com a adoção da medida.
Também
não justificaram.
(Parece-me
que seguiram o conselho de que a melhor maneira de destruir um inimigo é
tornando-se seu amigo).
TODOS
OS TIPOS DE VEÍCULOS PODERÃO UTILIZAR ESTA GASOLINA COM 27% DE ETANOL ANIDRO?
Para
certos especialistas, não é recomendável utilizar esse “blend”(mistura) em:
–
veículos a gasolina produzidos antes da década de 1990;
–
veículos com carburador;
–
naqueles primeiros veículos fabricados com injeção eletrônica e,
–
veículos importados com motor a gasolina.
Carros
antigos e equipados com carburador são os que vão sentir mais, pois os velhos
motores não conseguem identificar essa mistura e podem ter alguma perda de
desempenho.
Nos
dias muito frios, o efeito colateral é a dificuldade na partida.
Já
os carros com motor “flex” não sofrerão nenhum impacto…
…somente
provocará o aumento de consumo…
(O
legítimo “grand finale” do cinismo e da desfaçatez).
Mas
quando devidamente avaliados por outros especialistas,
“estes”
dizem que não afetará o desempenho nem o consumo,
“a
ponto de o cliente perceber”,
é
claro!
(Isto
mesmo, desligaram completamente o senso da moral e da ética).
Continua…
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TRANSITAR
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