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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

MEC muda mais uma vez forma de divulgar resultado do Enem


Da Agência Estado

Pelo segundo ano consecutivo, o MEC altera a forma de divulgação do resultado do Enem. Neste ano, só aparecem na lista as escolas em que mais da metade dos alunos do terceiro ano fizeram o exame e a média geral considera apenas as provas objetivas, sem levar em conta a redação. No ano passado, a composição da média incluía a redação e todas as escolas tinham a nota divulgada, com o respectivo porcentual de participação.

São mudanças no formato de divulgação que impedem algumas comparações da performance do resultado de 2011 com os anos anteriores e cuja pertinência divide especialistas e escolas. Para a consultora Ilona Becskehásy, a decisão do governo de não divulgar as notas de escolas com menos da metade de participação contraria o princípio da transparência. “Tem de divulgar e deixar a sociedade ponderar se poucos alunos podem representar toda uma escola”, diz.

Sem a divulgação massiva, acrescenta, os microdados ficam restritos aos pesquisadores e não chegam à sociedade interessada. “Se sou pai, quero saber tudo o que puder sobre o colégio do meu filho.”

O pesquisador Chico Soares, especialista em avaliação e consultor do Inep, afirma que o sistema ainda não está estável e que a forma de divulgação ainda é um processo em construção. Mas segundo ele, que participou do processo de mudança, as regras implementadas neste ano foram salutares. “Quanto à redação, ela tinha peso maior do que as outras matérias e isso não representava bem o rendimento”, diz.

domingo, 25 de março de 2012

PREFEITO DE PETROLINA ENVIA OFÍCIO AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SOLICITANDO A EXCLUSÃO DO ENEM

Do NE10
robertoalmeidacsc.blogspot.com

Ainda causa repercussão no meio acadêmico o envio do ofício 47/2012, do prefeito de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Júlio Lóssio, para o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, solicitando a exclusão do ENEM como única forma de admissão à Universidade Federal do Vale do São Francisco.

No texto do documento, o prefeito cita que “com o ENEM, o acesso dos jovens nativos do semi-árido está cedendo as vagas da Univasf para estudantes do Centro-Sul... A nossa Univasf ocupa o espaço mais frágil do Brasil, sertão de Pernambuco, sertão da Bahia e confins do Piauí. Os nossos jovens talentosos não podem perder a oportunidade de sucesso. O ENEM não cabe entre nós”.

Para o reitor da instituição – que tem campus em Petrolina, Juazeiro (BA), Senhor do Bonfim (BA) e São Raimundo Nonato (PI) - Julianeli Tolentino, o prefeito, assim como qualquer cidadão, tem o direito de se comunicar com os ministérios e apresentar suas demandas e sugestões, no entanto ele acredita que o caminho mais natural teria sido o envio do material para o Conselho Universitário.

terça-feira, 20 de março de 2012

MERCADANTE LANÇA PROGRAMA PARA MELHORAR ENSINO NO CAMPO

Da Agência Brasil
imagem: pjr-fsa.blogspot.com
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira (20) que foi um “equívoco histórico” o descaso do país com as escolas do campo. O governo lançou, em solenidade no Palácio do Planalto, um pacote de medidas para melhorar a qualidade do ensino oferecido nas escolas localizadas em áreas rurais, que apresentam índices educacionais bastante inferiores aos verificados no restante do país.

“O Brasil hoje é o segundo produtor mundial de alimentos, o campo brasileiro exporta quase US$ 95 bilhões. O campo é o grande responsável pela melhora das contas externas e é um equívoco não dar prioridade para a educação no campo como aconteceu durante toda a nossa história. É muito mais inteligente para o Brasil estimular que esses jovens e famílias permaneçam no campo em vez de serem acomodados nas periferias das grandes das cidades como vem acontecendo”, defendeu Mercadante.

As escolas localizadas em áreas rurais respondem por 12% das matrículas de educação básica no país. Enquanto a taxa de analfabetismo no país - na população com mais de 15 anos - é 9,6%, na zona rural o índice sobe para 23,2%. Apenas 15% dos jovens de 15 a 17 anos do campo estão no ensino médio e só 6% das crianças até 3 anos têm acesso à creche.