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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Mudança climática pode agravar pobreza, alerta Banco Mundial

O aquecimento global poderá agravar "significativamente" a pobreza no mundo, ao secar os cultivos agrícolas e ameaçar a segurança alimentar de "milhões" de pessoas - advertiu o Banco Mundial, em informe divulgado neste domingo.

"Sem uma ação forte e rápida, o aquecimento (...) e suas consequências poderão agravar significativamente a pobreza em várias regiões do globo", alerta a instituição, em um relatório.

Secas, ondas de calor, acidificação dos oceanos: o Banco Mundial visualiza um cenário, no qual a comunidade internacional não atingirá seu objetivo de limitar o aumento das temperaturas no mundo a 2ºC, em relação à era pré-industrial, frente a um aumento de 0,8ºC nos dias de hoje.

Na hipótese extrema de um aumento de 4ºC, os acontecimentos climáticos "extremos" que aparecem, no pior dos casos, "uma vez por século", poderão se transformar na "nova norma climática", afirma a instituição.

O tom do relatório é particularmente alarmista em três regiões do planeta: América Latina, Oriente Médio e Europa Oriental.

O rendimento dos cultivos de soja podem cair de 30% a 70% no Brasil, enquanto metade das plantações de trigo na América Central e na Tunísia pode desaparecer, antecipa o documento elaborado com o suporte do Instituto de Pesquisa sobre o Impacto Climático de Potsdam, na Alemanha.

No caso de um aumento de 4ºC, até 80% das regiões do Oriente Médio e da América do Sul podem se ver afetadas por ondas de calor de uma amplitude "sem precedentes", acrescenta o informe.

"As consequências para o desenvolvimento seriam graves, com uma queda dos cultivos, um retrocesso dos recursos aquáticos, um aumento no nível das águas e a vida de milhões de pessoas postas em perigo", enumerou o Banco Mundial.

"Está claro que não podemos continuar com esse nível de emissão (de CO2) crescente e não controlado", escreveu o presidente do Bird, Jim Yong Kim.

Os dois maiores poluidores do mundo, Estados Unidos e China, selaram em 12 de novembro um acordo inédito para frear suas emissões de dióxido de carbono.

O Fundo Verde da ONU acaba de receber suas primeiras dotações de US$ 9,3 bilhões e poderá começar a ajudar os países pobres na luta contra o aquecimento global.

O Banco Mundial garante que é preciso ir além, sobretudo, para conseguir atingir a meta de erradicar a extrema pobreza até 2030. Esse objetivo já se anuncia como "complicado" em um mundo com um aumento de 2ºC, mas pode estar totalmente "fora de lugar", no caso de um avanço de 4ºC do termômetro mundial, alertou o Banco.

"Existem provas crescentes de que, mesmo com medidas de controle muito ambiciosas, a atmosfera já está imersa em um aquecimento próximo a 1,5ºC de hoje até a metade do século", insistiu o relatório, destacando que certos desequilíbrios climáticos já são "inevitáveis".

Na tentativa de reverter essa tendência, o banco, criticado por ter financiado projetos baseados nas energias fósseis, defende há vários meses um sistema que estabeleça um preço para a poluição - como uma taxa sobre o carbono, por exemplo.

"Uma ação urgente é necessária sobre a mudança climática, mas isso não deve ser feito em detrimento do crescimento econômico", disse Kim.

Da AFP

sexta-feira, 13 de abril de 2012

CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO BANCO MUNDIAL ELOGIA POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA

Da Agência Brasil
imagem: exame.abril.com.br


O candidato da Colômbia à presidência do Banco Mundial (Bird), José Antonio Ocampo, elogiou a política de controle de capitais e o pacote de estímulo à indústria adotados pelo Brasil. Ele se reuniu na tarde desta quinta-feira (12) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para angariar apoio na disputa pelo comando da instituição financeira.

Para Ocampo, a política econômica brasileira está no rumo certo. “O câmbio [moeda norte-americana] estaria muito mais baixo não fossem as medidas para regular a entrada de capitais externos”, declarou. Ele disse que a taxação da entrada de capitais especulativos estrangeiros é necessária para enxugar o excesso de recursos que migraram para os países emergentes após o agravamento da crise econômica global.

Em relação às medidas de impulso à indústria, o colombiano considerou apropriadas as reduções de impostos e a ampliação dos financiamentos oficiais para estimular o setor industrial e promover a inovação. “Tenho muita simpatia à política industrial que o governo brasileiro montou porque este é, sem dúvida, o governo latino-americano que recuperou o papel central da política industrial”, disse.

Apresentando-se como o candidato da mudança, Ocampo cobrou o compromisso dos países emergentes de lançar candidaturas alternativas ao comando das principais instituições multilaterais do mundo. “Represento um movimento para lançar candidaturas de países em desenvolvimento. Por isso, estou nessa disputa. Não me candidataria se não tivessem me designado, e o Brasil é um dos agentes mais importantes nesse processo”, ressaltou.

quarta-feira, 28 de março de 2012

EDUARDO VISITA JARBAS E PEDE APOIO PARA PROJETO DO ESTADO

Do NE10
imagem: jc3.uol.com.br


O governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) se reuniram na manhã desta terça (27), no gabinete do senador, em Brasília. Também participaram do encontro os senadores Armando Monteiro Neto (PTB), Antônio Carlos Valadares (PSB) e Lídice da Mata (PSB), além do deputado federal Raul Henry (PMDB).

O encontro foi articulado pelo governador Eduardo Campos, que pediu o apoio dos representantes de Pernambuco no Senado Federal para o projeto que autoriza o governo do Estado a receber um financiamento de U$ 500 milhões do Banco Mundial (Bird), recursos a serem usados em investimentos em Pernambuco.

De acordo com as assessorias, tanto de Eduardo quanto de Jarbas, o encontro entre os dois - adversários políticos desde 1995 - aconteceu de forma cortês. Entre sorrisos e conversas amenas o senador demonstrou apoio ao projeto da gestão Eduardo. "Não sou da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE, uma das principais do Senado), mas vou acompanhar a tramitação. Farei o que estiver ao meu alcance para ajudar", prometeu Jarbas Vasconcelos.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

BANCO MUNDIAL ANUNCIA ALIANÇA PARA SALVAR OS OCEANOS


Da Agência O Globo
imagem: oglobo.globo.com

O Banco Mundial anunciou nesta sexta-feira (24), a criação de uma aliança mundial para melhor gerenciar e proteger os oceanos do planeta, sob a ameaça da pesca exagerada, poluição e mudanças climáticas. O presidente da instituição, Robert Zoellick, lembrou que os mares são o sangue da vida da Terra e da economia global, mas sofre com a superexploração, costas degradadas e seus corais e recifes estão em risco.

"Precisamos de um novo SOS: salvem nossos mares (em inglês, ′save our seas”), pediu durante conferência sobre a conservação dos oceanos em Cingapura.
Segundo Zoellick, a ideia é unir países, centros científicos, organizações internacionais e não governamentais, fundações e o setor privado em um parceria ampla. Já o Banco Mundial auxiliaria o esforço com seus já existentes programas de apoio à preservação dos oceanos e na obtenção de financiamento, ajudando a desenvolver um mecanismo para dar um valor aos benefícios fornecidos pelos mares. A princípio, a instituição comprometeria pelo menos US$ 300 milhões na formação da aliança.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

ACADÊMICO CANADENSE SUGERE LULA PARA PRESIDENTE DO BANCO MUNDIAL

Da Agência Estado

imagem: em.com.br


O próximo presidente do Banco Mundial deveria ser o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A sugestão é do professor de Ciência Política Gregory Chin, da Universidade York do Canadá, em artigo publicado na edição deste sábado (18) do Financial Times.

"Estão crescendo as demandas para que se rompa a tradição de 65 anos de selecionar automaticamente um americano para ser o próximo chefe do Banco Mundial", escreve o acadêmico.
Lembrando a reivindicação dos países em desenvolvimento, de ter maior representação nas instituições internacionais, Chin cita uma declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que "nosso objetivo é que os países emergentes tenham a mesma chance de competir pela liderança dessas organizações multilaterais".