As duas maiores atrocidades
humanas da história completam 68 anos, no dia 6 em Hiroshima e 9 de agosto em
Nagasaki
A primeira explosão de uma bomba
atômica na história da humanidade aconteceu no dia 6 de agosto de 1945, uma
segunda-feira.
A bomba foi lançada sobre o centro da cidade de Hiroshima às
8h15 da manhã. Como o horário comercial começava às 8h da manhã, muitas pessoas
foram atingidas em fábricas e escritórios.
A bomba, chamada pelos
norte-americanos de Little Boy, continha 50 quilos de urânio 235, com potencial
destrutivo equivalente a 15 mil toneladas de TNT. O calor liberado pela bomba
foi de 100 calorias/cm² no grau zero, 56 calorias/cm² a 500 metros e 23
calorias/cm² a mil metros do centro da explosão.
Hiroshima, atualmente |
Nagasaki foi atingida no dia 9 de
agosto, às 11h02 da manhã. Inicialmente o plano do exército americano era de
jogar a bomba sobre Kokura, Fukuoka. Mas o tempo nublado impediu que o piloto
visualizasse a cidade, e decidiu-se pela segunda opção. Nagasaki não era
considerado um alvo ideal porque é rodeada por montanhas, o que diminuiria o
poder destrutivo.
A bomba, chamada Fat Boy, era de plutônio 239, com potência
equivalente a 22 mil toneladas de TNT, ou seja, 1,5 vez mais potente que a
bomba jogada sobre Hiroshima. Como a bomba foi jogada às pressas, sem ter um
alvo definido, o centro da explosão ficou a 3 quilômetros do centro da cidade.
O número de pessoas que possuem a
carteira de identificação de vítima de bomba atômica atualmente está em 235.569
pessoas, ou seja, 8,1 mil a menos que no ano passado. Mais de cem vítimas das
duas bombas moram no Brasil.
Dados complementares
• Em 1945, a população de
Hiroshima era de 250 mil habitantes
• Mais de 70 mil pessoas morreram
em conseqüência da radiação, principalmente de câncer
• Em 2008, a Corte de Hiroshima
ordenou o pagamento de 1,65 milhão de ienes (US$ 15.262) aos familiares de dois
sobreviventes japoneses que viviam no Brasil
• Além do Japão, há uma estátua
de Sadako Sasaki (que faleceu aos 12 anos com leucemia causada pela bomba atômica nos Estados Unidos
Texto: Redação/NippoBrasil | Fotos: Divulgação
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