Fonte:
Agência Brasil
Até
o final deste ano, o governo federal pretende incluir mais 320 mil famílias no
Plano Brasil Sem Miséria, que tem como principal ação o programa Bolsa Família.
A meta foi definida durante reunião, nesta quinta-feira (19), da presidenta
Dilma Rousseff com ministros de pastas da área social como o Desenvolvimento
Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Saúde, Trabalho, Educação e
Previdência Social.
O
Brasil Sem Miséria pretende tirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza até
2014 e tem como foco famílias que vivem com até R$ 70 por mês por pessoa.
Ampliar
o número de estados que complementarem a renda dos beneficiários do Bolsa
Família é outra meta para 2012. De acordo com a ministra do Desenvolvimento
Social, Tereza Campello, o Rio de Janeiro foi o primeiro a aderir à
complementação e já paga o benefício desde outubro.
Mais oito estados também aderiram e passam a pagar a complementação este ano. “Com esses nove estados complementando renda, teremos 450 mil famílias recebendo o Bolsa Família e a complementação. Continuaremos conversando com os estados para que possamos ter novos participando disso que estamos chamando de federalismo social”, observou a ministra.
Também
ficou definido, na reunião, que será fortalecida a qualificação profissional do
público-alvo do Brasil Sem Miséria, com a oferta de 300 mil vagas de cursos
profissionalizantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao
Emprego (Pronatec). De acordo com Tereza Campello, essa ação será feita em
conjunto com estados e municípios.
A
ministra disse ainda que uma orientação da presidenta Dilma Rousseff é que, em
2012, o Brasil Sem Miséria dedique atenção especial às crianças. “Dilma
orientou que tenhamos foco e preocupação grande com as crianças. Em 2011,
incluímos 1,3 milhão de crianças no Bolsa Família”, disse. A intenção é que
neste ano 270 mil gestantes e nutrizes recebam o benefício, que já é pago pelo
governo desde o ano passado, quando 130 mil mulheres foram atendidas.
A reunião de desta
quinta-feira foi a primeira de uma série de encontros setoriais de planejamento
comandadas pela presidenta Dilma Rousseff.
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