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domingo, 21 de dezembro de 2014

Brasil enfrentará primeiro verão com dengue e febre Chikungunya


O verão no Hemisfério Sul começa, neste domingo (21), com um desafio particular para o Brasil. Pela primeira vez na estação, dengue e febre Chikungunya circulam juntas pelo país. As doenças têm sintomas parecidos e são transmitidas pelo mesmo mosquito. Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia, Rodrigo Angerami, explicou como identificar os sinais de cada uma delas e as formas mais eficazes de prevenção.

Angerami lembrou que o que torna o verão mais vulnerável à ocorrência de surtos e epidemias é a sazonalidade das doenças. O comportamento do Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre Chikungunya, segundo ele, tende a se intensificar em períodos de temperaturas mais altas e de muita chuva.

Outro agravante, sobretudo no caso da febre Chikungunya, é a circulação de pessoas em razão das festas de fim de ano e das férias escolares. “Muitos saem de um estado e acabam se deslocando para áreas onde o vírus já está circulando. Isto pode possibilitar a introdução do vírus em outros estados a partir do regresso dessas pessoas”, explicou o infectologista.

Segundo Angerami, febre, dor de cabeça, mal-estar, falta de apetite e dor no corpo são alguns dos sintomas compartilhados por ambas as doenças. O que diferencia a febre Chikungunya da dengue é a dor nas articulações que acomete o paciente de forma incapacitante. Já a dengue provoca complicações como o risco aumentado de hemorragias, queda da pressão arterial e acometimento dos órgãos e, por isso, exige cautela.

"Até o momento, não existe vacina para as duas doenças. Assim, o controle do mosquito é imperativo. As pessoas terão de se conscientizar que, não só pela dengue mas pelo Chikungunya, deve haver um compromisso de evitar que o vetor de instale e se reproduza."

Dados do Ministério da Saúde divulgados no início deste mês indicam que, até o dia 15 de novembro, o Brasil registrou 1.364 casos de febre Chikungunya, sendo 71 casos importados e 1.293 autóctones. Desses, 531 foram identificados no município de Oiapoque (AP), 563 em Feira de Santana (BA), 196 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos (MG), um em Pedro Leopoldo (MG) e um em Campo Grande (MS).

No caso da dengue, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) indica que pelo menos 135 municípios brasileiros apresentam risco de epidemia da doença. Alem disso, 612 cidades estão em alerta para a dengue.

Agência Brasil

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dengue: novo mosquito é criado


Da Agência Estado

Cientistas criaram em laboratório um tipo de mosquito Aedes aegypti que não transmite o vírus da dengue. O resultado da pesquisa, liderada pela Universidade de Monash, na Austrália, e feita em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, está sendo apresentada no 18º Congresso Internacional de Medicina Tropical, no Rio de Janeiro. Os pesquisadores introduziram no Aedes aegypti a bactéria Wolbachia, presente em 70% dos insetos do mundo. Essa bactéria atua como uma espécie de vacina para o mosquito e bloqueia a multiplicação do vírus dentro do inseto. Desta forma, o mosquito não transmite mais a dengue.

A colônia de Aedes aegypti com Wolbachia é criada em laboratório. Depois, os insetos são liberados na natureza. Livres, eles se reproduzem com mosquitos locais e a bactéria é transmitida de mãe para filho pelos ovos. Além de bloquear a transmissão do vírus da dengue, a bactéria também tem efeito sobre a capacidade de reprodução. As fêmeas com Wolbachia sempre ge­ram filhotes com a bactéria - independente da situação do macho. No entanto, os óvulos fertilizados das fêmeas sem Wolbachia, que se acasalam com machos que tenham a bactéria, morrem.

domingo, 11 de março de 2012

DIABÉTICOS E HIPERTENSOS CORREM MAIS RISCO COM A DENGUE

Do iG São Paulo
professorarejanebiologia.blogspot.com

O mosquito da dengue, o Aedes aegypti, não escolhe vítimas e pode estar no quintal de qualquer pessoa, seja em uma casa de alto padrão com piscina mal cuidada ou em um barraco sem água encanada à beira de um córrego.

Os alvos “democráticos” do Aedes causaram estrago no ano passado. Segundo relatório divulgado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) foram 1.163 mortes por dengue registradas em toda a América Latina e 1,8 milhões de casos confirmados. O Brasil, diz a publicação, foi um dos países que mais concentrou registros.

Um novo estudo conduzido pelo governo brasileiro mostra que alguns grupos da população correm mais risco com a visita do inseto transmissor da doença: os diabéticos e hipertensos.

Os dados da pesquisa – ainda em andamento – foram colhidos nos Estados São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, selecionados por terem um alto índice de casos de dengue e maior risco de epidemia de infecções.

sexta-feira, 2 de março de 2012

PAÍS REGISTRA QUEDA NOS CASOS DE DENGUE, MAS PERNAMBUCO AINDA TEM RISCO DE SURTO


Da Agência Brasil
/
imagem: cidinhasiqueira.com

O Brasil apresentou, nos primeiros 50 dias do ano, uma queda de 66% nos casos de dengue em todo país, em comparação com igual período do ano passado. Apesar da queda, 91 municípios estão em risco de surto e outros 256, em alerta.


 
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (1º) pelo Ministério da Saúde em reunião de avaliação do Programa Nacional de Combate à Dengue, no centro do Rio de Janeiro.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 1° de janeiro e 18 de fevereiro de 2012, foram registrados 57.267 casos da doença em todo o país contra 166.016, no mesmo período de 2011. Já os casos graves, passaram de 2.787 para 93 casos, registrando uma queda de 97% neste ano. Com relação às mortes, no ano passado, foram registradas 181, contra cinco neste ano, havendo uma redução de 87,5%.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

DENGUE TIPO QUATRO CHEGA AO BRASIL

Do G1 - Bom Dia Brasil
imagem: mais.uol.com.br

Todo ano, nessa época, cresce a preocupação com a dengue, principalmente agora que já são quatro os vírus da doença circulando no país.

Há quatro tipos de vírus da dengue, que provocam os mesmos sintomas e os pacientes fazem o mesmo tratamento, em todos os casos. Mas nesse momento o vírus quatro preocupa mais porque ele não existia antes no Brasil. Por isso a maioria das pessoas não tem defesa contra esse tipo de vírus.

Os vírus podem causar tanto a dengue clássica quanto a hemorrágica, uma forma mais grave. A pessoa que pega a doença por um tipo do vírus fica protegida contra ele, mas não contra os outros três tipos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

NOVO MÉTODO PODERÁ PREVER QUEM TERÁ A FORMA LETAL DA DENGUE

Do O Globo
imagem: hypescience.com
TEXAS — Pesquisadores da Universidade do Texas desenvolveram o primeiro modelo eficaz para diferenciar a dengue de sua forma mais severa, a dengue hemorrágica, e prever quem poderá desenvolvê-la.

O método, que pode reduzir drasticamente o número de mortes pela doença e levar a um tratamento personalizado, foi divulgada nas publicações especializadas “The American Jornal of Tropical Medicine and Hygiene” e “Clinical and Translational Science”.

Aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas — mais de 40% da população mundial — estão sob a ameaça de contrair dengue, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais. Cerca de 500 mil pessoas são hospitalizadas por causa da doença todos os anos, entre elas, um grande número de crianças, e cerca de 12.500 delas morrem.