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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

IMPACTO DA DOENÇA DE CHAGAS É MAIOR QUE DO ROTAVÍRUS E DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Da veja.abril.com.br

veja.abril.com.br
Um estudo que avaliou o impacto econômico global da doença de Chagas mostrou que ele supera doenças bem mais conhecidas mundialmente, como o rotavírus (vírus que causa diarreia grave e infecções, principalmente em crianças) e o câncer de colo do útero. Apesar de ser considerada uma doença tropical, e da maioria dos casos se concentrarem na América Latina, o impacto econômico dessa doença se mostrou significativo em áreas onde ela não é tradicionalmente considerada um risco, como a América do Norte e a Europa.


A pesquisa estima que os gastos globais com a doença de Chagas excedam os 7 bilhões de dólares anuais, valor que supera os gastos com o rotavírus (2 bilhões de dólares) e câncer de colo do útero (4,7 bilhões de dólares). Mais de 10% desse valor vem dos Estados Unidos de do Canadá, lugares que tradicionalmente não são considerados de risco para a doença.


O estudo, publicado nessa quinta-feira no periódico Lancet Infectious Diseases, levou em consideração não só os gastos da área da saúde com os pacientes e as mortes causadas pela doença, mas também a produtividade perdida em virtude dela. A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida por insetos conhecidos como "barbeiros" (Triatoma infestans). Ela não é transmitida pela picada do inseto, mas pelas fezes que ele deposita na pele durante a picada. Quando a pessoa coça o local, as fezes penetram no organismo, causando a doença.


Ao cair na circulação, o parasita Trypanosoma cruzi pode causar febre, dores de cabeça e lesões na pele, sintomas que na maioria das vezes passam despercebidos. Porém, em alguns casos, a doença volta a se desenvolver depois de mais de 20 anos, podendo causar arritmia cardíaca e até aumento do tamanho de órgãos, como coração, intestino e esôfago, e pode levar à morte.

terça-feira, 29 de maio de 2012

CHINA PODE SER EM 5 ANOS O MAIOR SÓCIO COMERCIAL DA AMÉRICA LATINA

Do Diário de Pernambuco
imagem: brasilnicolaci.blogspot.com

Em cinco anos, a China pode se converter no primeiro sócio comercial da América Latina graças ao aumento das exportações de países como Colômbia ou Argentina, assegurou nesta sexta-feira (25) o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno.

"O maior sócio comercial do Brasil é a China, o maior sócio comercial do Chile é há tempos a China, e, no ritmo que o comércio da China com países como Colômbia ou Argentina caminha, em cinco anos pode chegar a ser o primeiro sócio comercial" da região, disse Moreno em um fórum de políticas econômicas realizado em Paris.

O presidente do BID, o organismo que financia projetos de desenvolvimento econômico e social na região, explicou o aumento das exportações em direção ao país asiático por sua necessidade de produtos básicos. "A China é hoje uma economia que pesa muito, sobretudo na América do Sul, porque tem uma grande demanda de produtos básicos que a América do Sul possui de forma abundante", explicou Moreno, embora tenha descartado que isto signifique uma dependência para as economias da região.

"O interessante na América Latina hoje é que diversificou muito seus fluxos comerciais. Há dez anos os Estados Unidos representavam 60% do comércio com a região, hoje são 38%. A Europa deve estar em torno dos 12% ou 13%", lembrou.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

BAHIA GANHA PRIMEIRO ESTÁDIO SOLAR DA AMÉRICA LATINA

Do NE10

imagem: ne10.uol.com.br

Nesta terça-feira (10), a Bahia fincou sua bandeira em um segmento do setor de energia renovável até então não desbravado no continente e que deve se espalhar pelo Brasil por conta dos preparativos da Copa do Mundo FIFA de 2014. O sistema solar fotovoltaico instalado no Estádio Governador Roberto Santos, mais conhecido como Pituaçu, em Salvador, já está funcionando e gerando energia. Ele se tornou o primeiro "estádio solar" da América Latina. Ao custo de R$ 5,5 milhões, o projeto vai garantir uma economia anual de R$ 120 mil.

"Comercialmente, a conta não fecha. Realmente demoraria muito tempo para retornar, mas preservação ambiental não se mensura assim", declarou o governador da Bahia, Jaques Wagner, durante a solenidade de inauguração do sistema, que aconteceu no fim da tarde, nas Tribunas de Honra de Pituaçu. Ao fazer uma conta simples, nota-se que o investimento - dividido entre a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), empresa do Grupo Neoenergia, que pagou R$ 3,8 milhões; e o Governo do Estado, que arcou com R$ 1,7 milhão - só seria "reembolsado" daqui a cerca de 45 anos e dez meses, portanto, em 2058. "Eu acho que foi uma equação muito boa para o meio ambiente", frisou Wagner.

No rastro de Pituaçu, que não um dos 12 estádios-sedes da Copa mas está cotado para ser um dos centros de treinamento, outras cinco arenas terão usina solar em suas coberturas: o Maracanã, no Rio de Janeiro; o Mineirão, em Belo Horizonte (MG); o Mané Garrincha, em Brasília (DF); o Itaquerão, em São Paulo; e a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, que deverá começar a instalação das placas ainda este semestre, segundo informações do Grupo Neoenergia, que detém a Celpe, concessionária responsável pela geração de energia no Estado.